O senador e líder do governo no Senado, Jaques Wagner (BA), expressou sua opinião sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma conversa com Lula, Wagner afirmou que o presidente não deveria ter comparado a guerra na Faixa de Gaza com o holocausto. Wagner, que é amigo de Lula e um dos aliados mais próximos do presidente, também tem ascendentes judeus. No fim de semana, durante uma viagem oficial à Etiópia, Lula criticou a ação de Israel e os bombardeios em Gaza, comparando a ação israelense ao extermínio de milhões de judeus pelos nazistas chefiados por Adolf Hitler no século passado. A fala de Lula gerou forte reação do governo israelense, que pediu uma retratação.
Wagner, na abertura da sessão do Senado, declarou: “Sou amigo do presidente Lula há 45 anos e tive a naturalidade ontem [segunda-feira] de visitá-lo e dizer: ‘Não tiro uma palavra do que vossa excelência disse, a não ser o final, que, na minha opinião, não se traz à baila o episódio do holocausto para nenhuma comparação, porque fere sentimentos, inclusive meus, de familiares perdidos naquele episódio’”. Ele enfatizou que o Holocausto não deve ser usado como comparação, pois isso pode causar dor e ofender aqueles que perderam familiares na tragédia.
Em resumo, enquanto Wagner criticou a comparação feita por Lula, ele também reconheceu a indignação humanista do presidente. A declaração de Lula causou uma crise diplomática com Israel, mas Wagner acredita que não há necessidade de reparação, pois Lula expressou sua posição com veemência.
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